Os analgésicos são medicamentos que fazem parte do nosso dia a dia. Uma dor de cabeça ou dor muscular podem ser rapidamente resolvidas ao ingerir um comprimido.
Mas, você sabe como os analgésicos funcionam no nosso corpo? Ou quais os riscos de consumir analgésicos em excesso?
Confira no conteúdo que nós, do
Tem Hora, preparamos!
A dor é, basicamente, um sinal que o corpo dá para nos alertar de que algo está errado. Pode ocorrer dor mesmo que não exista um trauma em alguma parte do corpo e por isso a dor é um mecanismo mais complexo do que parece.
Todo o nosso corpo é coberto por uma rede de nervos capazes de detectar mudanças na temperatura, no equilíbrio químico do organismo ou de pressão.
Dessa forma, os nervos enviam alertas para o
cérebro, que é o órgão que, de fato, processa a sensação de dor. Além do processamento dessa sensação, o cérebro também avalia se essa determinada situação é perigosa, qual pode ser a sua causa e etc.
Às vezes a correlação entre a região onde sentimos dor e o problema que de fato a está causando é verdadeira. Porém, o problema pode ser mais complexo e acabamos sentindo a dor em outro ponto.
Por exemplo, quem tem algum problema na coluna pode acabar sentindo dor nos quadris ou nas pernas, devido à rede de nervos que cobre toda a região.
Quando sentimos dor,
nossos nervos alertam o cérebro que, por sua vez, mobiliza mecanismos inflamatórios que aumentam o fluxo de sangue para o local para desencadear o processo de regeneração.
Assim, quanto maior a sensibilidade na área lesionada ou inflamada, mais o seu cérebro está entendendo que aquela é uma situação perigosa e mais dor você irá sentir.
Muitas pessoas podem se perguntar: como o medicamento "sabe" onde está a dor para poder agir?
Como vimos acima, a dor pode não estar exatamente no local onde o corpo sofre alguma lesão. Assim, os analgésicos atuam sobre as células do sistema nervoso e também sobre o cérebro.
Quando as células dos tecidos são danificadas por uma lesão como uma queimadura, por exemplo, é liberada uma substância química chamada
prostaglandina.
As células do sistema nervoso respondem a essa substância e transmitem a mensagem de dor para o cérebro, de forma preventiva, antes que o problema seja irreversível.
Ao tomar um analgésico com ibuprofeno, por exemplo, as células são impedidas de produzir e liberar prostaglandina. Assim, o cérebro não recebe o alerta de dor tão rapidamente, tornando o desconforto menos intenso.
Podemos dividir esses medicamentos em algumas categorias:
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Comuns:
disponíveis na maior parte das farmácias e não precisam de receita médica, como o
paracetamol.
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Antiinflamatórios: agem no processo de inflamação sem a ajuda de esteróides, como os corticóides. Exemplo:
ibuprofeno e diclofenaco.
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Compostos: quando o analgésico conta com duas substâncias ativas ou mais.
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Opióides: nesse caso, o analgésico contém
codeína, tramadol ou morfina. Precisam de receita médica e são usados em casos extremos, como em traumas, logo após cirurgias ou no tratamento do câncer.
Listamos aqui os tipos de analgésicos na ordem de intensidade. Os analgésicos comuns são usados para dores de cabeça de causa tensional, cólicas menstruais ou dores musculares. Também podem ser usados por quem sente dores crônicas, causadas pela artrite.
Para saber mais sobre os tipos de dores de cabeça, confira o conteúdo
Dores de cabeça: quais as principais causas, publicado aqui no blog.
Mesmo os analgésicos mais leves como o ibuprofeno devem ser consumidos com cuidado.
Esse medicamento, especificamente, não deve ser consumido em caso de gravidez, ou por pessoas que já tiveram reações fortes à aspirina ou antiinflamatórios, pessoas que já tiveram úlcera, que têm insuficiência cardíaca ou hepática ou que ingerem aspirina para diminuir a pressão arterial.
Pessoas que sofrem de outras condições como asma, lúpus, problemas renais, pressão alta e problemas cardíacos em geral devem ingerir medicamentos com
ibuprofeno com cautela.
Já o
paracetamol, se ingerido em grandes doses, pode trazer danos para o fígado. Para adultos e crianças maiores de 12 anos, a ingestão máxima recomendada é de 4g em 24 horas.
A
aspirina também deve ser ingerida com cautela. Adolescentes com menos de 16 anos podem ter efeitos adversos. Em baixa concentração, o medicamento é prescrito para prevenir a formação de coágulos sanguíneos, usado por pessoas que sofrem de pressão alta.
Outros grupos que devem consumir esse medicamento com cautela são idosos, pessoas com diagnóstico de asma, distúrbios de sangramento, como hemofilia, mulheres grávidas ou que desejam engravidar ou quem já teve alguma reação alérgica à aspirina.
Já os analgésicos opióides, como a
morfina, têm risco de dependência, especialmente se usado a longo prazo. Seus efeitos colaterais mais comuns são prisão de ventre, sonolência e náusea.
É de
extrema importância que toda a medicação seja usada sob orientação médica, já que algumas pessoas podem ter reação ou alergia a determinadas medicações. Se você sente alguma dor que persiste por mais de cinco dias, procure um médico.
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