Os suplementos alimentares, hoje disponíveis em diversas farmácias e lojas no formato de cápsulas, estão cada vez mais populares e acessíveis para o público. Afinal, todo mundo deseja estar saudável e com a saúde em dia.
De acordo com uma pesquisa da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (Abiad), os
suplementos fazem parte da rotina alimentar de 54% dos brasileiros.
Ainda, de acordo com uma pesquisa do Instituto QualiBest, feita com mais de 1,8 mil pessoas, o valor gasto com suplementos é de R$ 90 a 125 por mês, em média.
Apesar de serem essenciais para quem tem alguma deficiência nutritiva, alguns suplementos podem não entregar tudo o que prometem no rótulo.
Esse segmento só foi regulamentado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recentemente, em julho de 2020, e os
fabricantes têm até 2025 para seguir as novas normas, o que deve evitar que você compre um produto que não cumpre o que foi proposto.
Confira a seguir o conteúdo que nós, do
Tem Hora, preparamos sobre quais as consequências de ingerir suplementos em excesso e como saber se você precisa de suplementação alimentar na sua dieta.
Não é necessário prescrição médica para adquirir suplementos alimentares. Porém, é recomendado que você busque um profissional antes de adquirir o produto, já que o consumo de grandes quantidades de micronutrientes pode trazer tantos prejuízos quanto a sua deficiência.
Quer saber quais vitaminas não podem faltar na sua rotina alimentar? Confere o conteúdo
Quais vitaminas são indispensáveis para uma boa saúde, publicado aqui no blog.
De acordo com especialistas, a ingestão exagerada de vitaminas E e C, que têm uma ação antioxidante, causa justamente o efeito inverso. As vitaminas passam a atuar de forma oxidativa, facilitando danos ao DNA das células e o surgimento de câncer.
Para pacientes que estão tratando o câncer, por exemplo, o consumo em excesso de vitaminas e nutrientes atrapalham a ação de quimioterápicos e potencializam os seus efeitos colaterais.
É preciso levar em consideração quanto de cada nutriente o seu organismo irá absorver.
Por isso, um profissional deve calcular
o quanto você ingere de cada micronutriente por dia, levando em conta o seu peso, altura e rotina de atividades, e poderá indicar qual a ingestão necessária de micro e macronutrientes, no caso de montar uma dieta.
Também é possível fazer um exame de sangue para avaliar se há alguma deficiência vitamínica.
Tendo isso em mente, você pode avaliar com um nutricionista ou nutrólogo se há a necessidade de suplementação.
A deficiência de
vitamina D, relacionada com a falta de exposição ao sol, e a
deficiência de ferro, relacionada com a anemia,
são as necessidades de suplementação mais comuns entre a população.
Crianças, mulheres com fluxo menstrual intenso e pessoas que aderem à dieta vegetariana têm maior risco de sofrer com a falta de ferro e podem precisar de suplementação.
Mulheres gestantes geralmente precisam de suplemento de ácido fólico, para o bom desenvolvimento do sistema nervoso do bebê. Porém, é importante salientar que se a sua dieta for rica e completa, não existe a necessidade de suplementação.
Confira a seguir quais públicos estão mais propensos a precisar ingerir cápsulas com micronutrientes.
Pessoas com risco cardíaco, com triglicérides elevados e mulheres grávidas que não incluem peixe na sua dieta devem ingerir
Ômega-3. A pessoa terá o mesmo efeito se ingerir peixe duas vezes por semana.
Pessoas que não têm o hábito de se expor ao sol, idosos, pacientes bariátricos e mulheres na pós-menopausa têm mais chances de desenvolver deficiência de
vitamina D e devem ingerir cápsulas de suplemento. O recomendado é ingerir de 400 a 800 unidades internacionais por dia. O valor recomendado é de 20 nanogramas de vitamina D por mililitro no sangue.
Pessoas que ingerem pouca proteína, como veganos e vegetarianos e mulheres que estão na menopausa podem ter deficiência de
colágeno, que é uma proteína. A suplementação compensa mais após os 40 anos e a dose efetiva é de 5 a 10 gramas por dia, porém as pílulas têm menos de 1 grama da substância.
Idosos e pessoas com dietas mais restritivas podem apresentar deficiência de
vitaminas do complexo B, que melhoram a absorção de nutrientes pelo organismo.
A ingestão de vegetais, grãos integrais e carnes ajuda a garantir as quantidades necessárias. O
ácido fólico (vitamina B9)
é muito importante para a gestação do bebê, já que evita defeitos no desenvolvimento do tubo neural. Porém, o alto consumo está relacionado com o risco de autismo.
Vegetarianos e veganos podem ter deficiência de
vitamina B12, essencial para a regeneração da medula óssea e do sistema nervoso, então é interessante complementar a dieta com suplementação.
E então, gostou de saber mais sobre o universo dos suplementos alimentares? Para ter certeza de que você de fato precisa de suplementos,
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