A asma brônquica, ou também conhecida por bronquite asmática, é uma doença crônica que atinge cerca de 5% da população segundo a Organização Mundial da Saúde. A doença ganhou até um dia no calendário para incentivar sua conscientização e controle.
Caracterizada por inflamação da via aérea, hiperresponsividade brônquica e crises de broncoespasmo com obstrução reversível ao fluxo aéreo, a asma causa muitas
dúvidas referente ao seu tratamento e cura.
O que poucas pessoas sabem é que a manutenção da asma depende da ação de fatores externos variados em indivíduos geneticamente predispostos, e é considerada em todo mundo, um problema de saúde pública, devido a alta prevalência e custos socioeconômicos.
Para saber mais sobre asma brônquica, seus sintomas e tratamentos, continue a leitura deste post.
A tão conhecida asma na verdade é uma doença respiratória provocada por inflamação dos pequenos canais de ar dos pulmões que são conhecidos como bronquíolos. Esse processo inflamatório faz com que a produção de muco aumente, dificultando a passagem de ar.
Essa inflamação resulta em edemas e todo esse processo recebe o nome de broncoespasmo e é caracterizado por episódios recorrentes de sibilância, dispneia, aperto no peito e tosse, particularmente à noite e pela manhã, ao despertar. A asma é uma das doenças respiratórias crónicas mais comuns em todo o mundo e com maior aumento de incidência nos últimos trinta anos.
As causas da asma podem ter relação com diversos fatores, sejam pelo contato com substâncias que causam alergia e irritações respiratórias até mesmo questões genéticas - histórico na família. Mas existem também alguns fatores que desencadeiam frequentemente as crises de asma que são:
É muito importante se atentar aos tipos de asma, que podem ser divididas em dois tipos:
Esse diagnóstico com sua classificação correta, poderá ser realizado através de exames dos quais se avalia a função pulmonar do paciente. Um
médico especialista pode determinar o impacto dos sintomas nas atividades rotineiras.
A asma tem sintomas bem característicos, mas alguns deles podem ser confundidos com os de outras doenças. Para um diagnóstico adequado e seguro, o ideal é procurar um profissional de saúde assim que sentir qualquer desconforto respiratório.
O indivíduo com asma normalmente possui muita dificuldade para inspirar, mas ainda maior para expirar, fazendo com que parte do ar inalado fique preso, provocando uma hiperinsuflação dos pulmões.
Os principais sintomas são:
A taxa de mortalidade da asma é relativamente baixa, se comparada a outras doenças crônicas, mas, apenas no ano de 2015, mais de 383 mil pessoas morreram da doença, a maioria com idade avançada.
Até o momento, o que se sabe é que a asma não tem cura, mas com exames adequados e um bom tratamento, em alguns casos, ela desaparece. Em alguns quadros a asma pode retornar alguns anos depois, já em outros, ela vai embora e nunca mais volta.
Para isso é fundamental fazer acompanhamento médico correto e constante, a maioria das pessoas com asma pode levar uma vida absolutamente normal. Graças a eles, pessoas asmáticas tratadas podem ter a mesma qualidade de vida de alguém que não tem a doença.
Como vimos acima, a asma não tem cura, mas o principal objetivo do tratamento da asma é oferecer uma melhor qualidade de vida para os asmáticos por meio do controle dos sintomas e pela melhora da função pulmonar. O tratamento com base em medicamentos é realizado junto com medidas educativas e de controle dos fatores que podem provocar crises asmáticas.
A definição do melhor tratamento a ser realizado, parte dos sintomas do paciente e também do seu histórico familiar. Com os exames realizados e avaliação funcional são utilizados medicamentos para alívio rápido dos sintomas e para manutenção do controle da crise.
A base do tratamento da asma persistente é o uso continuado de medicamentos com ação anti-inflamatória, também chamados controladores, sendo os principais os corticosteroides inalatórios conhecidos popularmente como “bombinhas”.
Pode-se associar também medicamentos de alívio, com efeito broncodilatador, mas lembre-se dos riscos de se automedicar - em todos os casos, é preciso um acompanhamento severo de um profissional especializado.
Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Asma da Grã-Bretanha, mostra que nem metade dos portadores da doença reconhecem a gravidade da condição – 30% dos pacientes com asma correm risco fatal. E, felizmente, de acordo com a pesquisa, 75% das internações de emergência seriam evitadas com algumas medidas simples, como:
Se você sofre com asma, ou conhece alguém que possui a doença e ainda não está controlada, procure imediatamente clínicas confiáveis para o tratamento mais adequado para o seu quadro.
Esteja a um clique de distância de especialistas renomados com nosso aplicativo do Tem Hora.
Conheça nossas assinaturas e garanta o máximo de cuidado na sua vida.
TEM HORA é um produto da VS Empreendimentos SA
Todos os direitos reservados | Tem hora