No momento pelo qual passamos, a atenção está voltada ao desenvolvimento de uma vacina que seja segura e eficaz contra o novo coronavírus.
Inclusive, em todo o mundo, existem muitas candidatas. Mas, afinal, como acontece esse tipo de descoberta científica?
Neste artigo, o
Tem Hora vai explicar como é o desenvolvimento de uma vacina geralmente.
Ou seja, não estamos falando apenas da imunização contra a Covid-19.
Se você quer saber quais as fases, os testes, regulamentações necessárias e outros, leia até o final para se informar!
Apesar de algumas similaridades, cada doença é única e, por isso, são necessárias vacinas diferentes para muitas delas.
Em geral, os principais males que precisam de vacinas para serem combatidos são causados por agentes patogênicos, como os vírus.
Assim, é preciso desenvolver uma imunização que seja eficaz para proteger o nosso organismo.
No caso de pandemias, como a que vivemos agora, uma vacina segura e protetora torna-se essencial.
Afinal, na maior parte dos casos para acabar com uma pandemia, só podemos contar com o desenvolvimento de vacinas, mutações dos patógenos ou medidas de proteção.
Então, vamos ao que interessa: as fases de desenvolvimento de uma vacina. Confira!
O primeiro passo é identificar qual é o agente causador da doença.
Ou seja, o vírus, bactéria ou qualquer outro microrganismo que cause a doença, e precisa ser combatido pelo sistema imunológico do nosso corpo.
Em seguida, são iniciados os trabalhos com o agente causador da doença.
Neste caso, ele pode ser fragmentado, inativado, purificado ou combinado com outros elementos.
Com isso, o objetivo é a produção de antígenos para que haja a resposta com anticorpos.
Se as duas primeiras etapas ocorreram como deveriam, é hora de iniciar os testes.
Mas, por enquanto, não estamos falando de humanos.
Sendo assim, a ação realizada nesta etapa é tentar entender como a vacina funcionará no corpo humano.
Vale lembrar que os testes pré-clínicos podem ser realizados em animais, por exemplo, ou com outros métodos regulamentados pela legislação de cada local.
Agora sim são os testes em humanos, também chamados de ensaios clínicos. Essa etapa inclui três fases, sendo elas:
Vale lembrar que nestas fases, os ensaios são feitos por voluntários devidamente acompanhados, antes, durante e depois da vacina.
Além disso, uma parcela dos indivíduos testados receberá um placebo contra a doença, e os demais receberão a vacina em desenvolvimento.
Outro ponto importante é que sempre são buscadas vacinas que, além de imunizar, não geram efeitos colaterais. Por isso, toda avaliação é baseada em segurança e eficácia.
Ao passar por todas essas etapas, se a vacina for comprovadamente segura e eficaz, são iniciados os processos de regulamentação perante aos órgãos necessários.
Isso envolve os desenvolvedores da vacina, bem como parceiros, e demais agentes que participaram do processo.
Com tudo certo, é hora de produzir em larga escala! Neste caso, a vacina só pode ser produzida por quem possui autorização para tal função.
Além disso, são necessários monitoramentos e controles de qualidade.
Neste momento, também são pensadas as logísticas para conservação, distribuição e comercialização das doses.
Mesmo após distribuída, uma vacina continua a ser acompanhada.
Isso para garantir ainda mais segurança ao processo, observar efeitos adversos, ou encontrar novas atualizações.
De acordo com o relatório mais recente publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 19 de outubro de 2020, existem mais de 100 vacinas sendo desenvolvidas neste momento contra a Covid-19.
Deste número, 44 já estão em fases clínicas, ou seja, sendo testadas em humanos.
Atualmente, são
4 tipos de vacina em desenvolvimento. Sendo eles:
É importante destacar que
cerca de 10 vacinas estão na última fase de testes, a fase 3.
Além disso, em alguns casos, etapas foram aceleradas diante do impacto da pandemia em todo o mundo.
Vale lembrar que o desenvolvimento de uma vacina leva mais de um ano para acontecer, em condições normais.
E
o
Brasil
é um dos países com mais testes em andamento, o que pode nos ajudar e dar preferências nos acordos de distribuição.
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