Neste ano foram descobertos mais de 66 mil novos casos de câncer de mama no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer. Só em 2019 foram 18,2 mil mortes, conforme o Atlas de Mortalidade por Câncer.
O câncer é uma doença agressiva, em que as células mamárias normais se tornam cancerígenas e se multiplicam indefinidamente devido a alterações no DNA. Porém, se descoberto precocemente, tem grandes chances de cura.
Durante o Outubro Rosa, nós do Tem Hora estamos elaborando conteúdos para ajudar a aumentar a consciência do público sobre a necessidade da prevenção e do autocuidado.
Nos acompanhe para saber mais!
Algo muito importante para o diagnóstico do câncer de mama é que a mulher conheça o seu corpo para que assim seja possível identificar possíveis alterações na forma e no aspecto da pele da mama.
O melhor momento para fazer o autoexame é alguns dias após a menstruação, quando as mamas estão menos inchadas. Para as mulheres que já passaram pela menopausa, o exame pode ser feito em qualquer dia do mês.
No conteúdo
Tudo que você precisa saber sobre o câncer de mama, publicado recentemente no blog, trouxemos um passo a passo de como realizar o autoexame. Confira!
O sintoma mais comum do câncer de mama é o aparecimento de um nódulo
sólido, na maioria das vezes indolor e com bordas irregulares. O tumor pode ser doloroso também, por isso é importante analisar melhor qualquer massa irregular que você notar.
Outros sintomas comuns do câncer de mama são:
Se você detectar qualquer uma das anomalias acima, mesmo que tenha feito uma mamografia ou ecografia recentemente, comunique imediatamente o seu médico.
É importante ressaltar que alguns dos sintomas citados - inchaço e aumento dos gânglios - podem ser provocados por processos inflamatórios, como a mastite.
Quando a paciente está em estágio de metástase (espalhamento do câncer para outros órgãos), os sintomas podem variar muito, dependendo da região afetada pelo câncer.
Um
outro recurso que pode auxiliar na detecção precoce do câncer é o teste genético. Com ele, a paciente identifica mutações nos genes supressores de tumor BRCA1 ou BRCA2 (relacionados com a ocorrência de outros tipos de câncer) e com menos frequência em outros genes, como PALB2, ATM ou CHEK2.
A postura atenta das mulheres em relação à saúde das mamas é fundamental para a detecção precoce do câncer, por isso reforçamos a importância de realizar o autoexame e de fazer a mamografia. Mulheres entre 50 e 69 anos devem fazê-la a cada dois anos, de acordo com recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A partir dos 35 anos,
mulheres que fazem parte dos grupos de risco, que falamos de forma mais detalhada no conteúdo
Tudo que você precisa saber sobre o câncer de mama, devem realizar o exame clínico e mamografia anualmente. Para mulheres saudáveis, o exame clínico anual deve ser feito a partir dos 40 anos.
A ecografia mamária é outro exame que pode ser pedido pelo especialista para fazer uma avaliação anual da paciente, geralmente a partir dos 30 anos.
A mamografia é uma radiografia das mamas feita por um equipamento de raio-X, o mamógrafo, que identifica alterações suspeitas de câncer antes do surgimento dos sintomas.
Os principais benefícios da mamografia de rastreamento são:
Porém existem também riscos. São eles:
É importante lembrar que a
confirmação do diagnóstico é feita pelo exame histopatológico (biópsia), que analisa uma pequena parte retirada da lesão por meio de punções. Dessa forma, a mamografia não é um exame conclusivo para o diagnóstico de câncer e somente a biópsia poderá confirmar a natureza o tumor encontrado no exame de imagem.
Reforçamos que a mamografia diagnóstica não apresenta uma boa sensibilidade em mulheres jovens, pois nessa idade as mamas são mais densas, com pouca gordura, o que pode gerar resultados incorretos.
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Nos últimos anos, a medicina têm obtido diversos avanços no tratamento do câncer de mama. A terapia escolhida vai depender muito da fase em que a doença se encontra (chamada de estadiamento), do tipo de tumor, da idade e da condição de saúde da paciente no momento.
Entre os tratamentos disponíveis estão a
cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e a terapia biológica, também conhecida como terapia-alvo, de acordo com o
Instituto Nacional de Câncer.
Lembrando que, independentemente do tratamento, quando a doença é diagnosticada ainda no início, existe uma maior possibilidade de a paciente se curar.
Nos estádios I e II, considerados iniciais, o tratamento habitual é a cirurgia, que pode ser feita apenas com a retirada do tumor, ou com a realização de uma mastectomia, em que há a retirada parcial ou total da mama, seguida ou não de reconstrução, o que é muito importante para o restabelecimento físico e emocional da paciente.
Depois pode ser realizada a radioterapia, dependendo do caso e se há o risco de a doença retornar. Nesse momento, é levado em consideração a idade da paciente, o tamanho e o tipo de tumor e se há o comprometimento dos linfonodos na região da axila.
Para avaliar outra modalidade de tratamento, a hormonioterapia, é preciso fazer
uma medição dos receptores de estrogênio e progesterona do tumor. Para isso é feito um exame chamado imunohistoquímica.
Na hormonioterapia, o tratamento de longo prazo é feito com comprimidos que diminuem a produção de hormônios femininos no organismo. Já na terapia biológica o próprio sistema imunológico da paciente é estimulado a atacar as células do tumor. Nesse caso, o dano causado ao organismo da paciente é menor, se comparado com a quimioterapia.
Pacientes com tumores maiores que 5 centímetros, ainda localizados, enquadram-se no estádio 3. Aqui, o tratamento sistêmico com quimioterapia é a opção inicial. Com a redução do tumor é feito o tratamento local, com cirurgia e radioterapia.
No estádio 4 já há metástase e o câncer se espalhou para outros órgãos do corpo. Aqui é importante aumentar a sobrevida da paciente, levando-se em consideração os potenciais efeitos colaterais da terapia.
Reforçamos que quando a doença é diagnosticada no início, qualquer tratamento terá maior potencial curativo.
Neste Outubro Rosa não deixe de realizar os seus exames clínicos ou de imagem e mantenha sempre suas consultas em dia! Invista sempre na sua saúde e no seu bem-estar, em primeiro lugar.
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