Declarada pela
Organização Mundial da Saúde
uma pandemia, a
doença Covid-19
tem preocupado grande parte da população em todo o mundo, incluindo o
Brasil. Apesar de ocupar cada dia mais os noticiários,
o excesso de informação faz com que muitas dúvidas e confusões surjam.
Diante da gravidade e urgência do tema, o
Tem Hora
produziu um artigo especial focado nas principais respostas: como surgiu a doença? Quais os tratamentos? Existe cura? Quais os sintomas? Como se prevenir?
Se o seu objetivo é conseguir assimilar todas as informações de uma só vez, então esse conteúdo é para você. Então, boa leitura. Aproveitando o espaço, não se esqueça de lavar as mãos!
Como surgiu o coronavírus?
Com estrutura de coroa, o Coronavírus faz parte de uma família de vírus
conhecida desde 1960. Contudo, os casos atuais de infecção são provocados por uma nova mutação do vírus, nomeado oficialmente de
SARS-CoV-2. A sigla significa
“severe acute respiratory syndrome coronavirus 2”, traduzido como
síndrome respiratória aguda grave.
Basicamente, todas as doenças causadas pelo vírus são infecções respiratórias. Inicialmente, a origem da família destes vírus se deu pela circulação entre animais, principalmente morcegos e roedores. No entanto, devido a convivência, passaram a infectar também pessoas.
Os primeiros casos do novo surto começaram a ser notificados no final de 2019, na China.
Atualmente, o cenário reflete uma
pandemia, afinal é uma doença infecciosa espalhada por um grande espaço geográfico, que já atinge diversos países.
Quais são os grupos de risco?
A maior preocupação com o novo coronavírus até o momento é a rapidez de sua propagação. Estima-se que seu índice de mortalidade é baixo para pessoas infectadas que não estão dentro dos grupos de risco e possuem um sistema imunológico forte.
Já para os grupos de risco, os sintomas são mais graves, com complicações que podem ser fatais.
Por isso, é importante que todos pratiquem as medidas de prevenção que serão descritas ao final deste artigo.
- Idosos, a partir de 60 anos de idade;
- Pessoas com doenças crônicas, tais como: hipertensos, diabéticos, asmáticos, etc;
- Profissionais de saúde, devido ao maior contato com pacientes possivelmente infectados.
Quais os sintomas da Covid-19?
Com o aumento de casos suspeitos e confirmados, é indispensável saber quais são os sintomas da Covid-19 e qual o momento de procurar auxílio médico. Portanto, confira com atenção todos os sintomas mencionados abaixo:
Comuns
Os sintomas comuns aparecem, principalmente, nos grupos que não são considerados de riscos.
Em alguns casos, a doença pode ser até mesmo assintomática. Ou seja, não aparece nenhum tipo de sinal no organismo da pessoa infectada.
Entre os sintomas mais frequentes estão:
- Tosse, podendo ser seca ou com secreções;
- Mal estar;
- E também febre, acima de 38º.
Em geral, não deve-se buscar auxílio médico quando o paciente apresenta apenas esses sintomas e não faz parte dos grupos de risco, pois o corpo tende a se recuperar naturalmente caso o organismo esteja infectado. Porém se persistirem os sintomas por mais e 3 dias, é necessário procurar um médico.
Graves
Estes são considerados os sinais de alerta e, em geral, aparecem acompanhados dos sintomas comuns. Nestes casos, deve-se buscar auxílio médico o quanto antes, principalmente para os grupos de risco, como idosos e pessoas com doenças crônicas.
Confira abaixo quais são os sinais de alerta graves:
- dificuldade respiratória, ou seja, falta de ar;
- insuficiência renal.
Outros
Ao longo dos casos analisados, a OMS
percebeu a recorrência de alguns sintomas em alguns pacientes, mas que não necessariamente aparecem em todos. De todo modo, é necessário ficar atento a eles quando combinados aos sintomas graves.
Assim, se encaixam na categoria de outros sintomas possíveis:
- Congestionamento nasal e coriza;
- Dores no corpo;
- Diarreia;
- E dor de garganta.
Qual o tratamento?
Infelizmente, até o momento não foi desenvolvido nenhum tipo de tratamento para o novo coronavírus.
Como em alguns a situação é similar a um resfriado, as indicações são: repouso, ingestão de líquidos, boa alimentação, qualidade de sono, além de analgésicos e antitérmicos para alívio dos sintomas, claro, com recomendação médica.
Já para os casos graves e grupos de risco, após avaliação médica, pode ser necessário internação e observação do paciente.
Diante das complicações, os especialistas podem sugerir outros métodos de tratamento que considerarem adequados para o quadro clínico.
Assim como qualquer
outra doença, a melhor forma de combater a Covid-19 é a prevenção e ela deve ser feita por todas as pessoas de todas as idades. Vamos descobrir como se prevenir? Leia o próximo tópico!
Quais as formas de transmissão e como se prevenir do coronavírus?
Como mencionado ao longo do artigo, a prevenção é o melhor caminho para conter a pandemia. Isso porque, diminuindo a transmissão, a quantidade de pessoas infectadas será menor e os casos graves também.
Sendo assim, é primordial ficar atento às formas de transmissão. Em resumo, elas acontecem pelo ar, por contato ou superfícies não higienizadas, sendo os principais meios:
- espirro, tosse ou fala, possibilitando que sejam expelidos pela boca secreções como catarro, saliva e gotículas;
- beijo, aperto de mão e abraço, que possibilitam o compartilhamento do vírus entre uma pessoa infectada para uma não infectada;
- encostar em celulares, maçanetas, botões, apoios de transporte público e outros locais contaminados, fazendo com que o vírus possa entrar no organismo.
Prevenção: passo a passo
Uma série de medidas precisam ser tomadas para evitar aumento do contágio. Listamos cada uma delas abaixo — não se esqueça, é urgente colocá-las em prática:
- Lavar as mãos corretamente (veja como neste vídeo);
- Usar álcool 70% para higienização;
- Tossir ou espirrar protegendo boca e nariz com a parte interna do cotovelo;
- Praticar isolamento social, ou seja, não ficar em aglomerações, evitar transporte público e fazer home office. Em alguns casos, esta medida está sendo implementada por meio de leis e decretos, com suspensão de aulas, fechamentos de espaços públicos e outros;
- Evitar tocar nariz, boca ou olhos (e caso necessário, higienizar as mãos antes);
- Manter distância de, pelo menos, um metro entre as pessoas;
- Limpar com álcool objetos tocados frequentemente;
- Evitar cumprimentos tais como, aperto de mãos, abraços ou beijo;
- Em caso de sintomas, evitar sair de casa;
- Se informar corretamente a respeito do assunto.