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Preocupante especialmente para mulheres e gestantes, a trombofilia é uma condição de saúde que merece bastante atenção. Isso devido aos quadros clínicos e complicações que podem acontecer por causa dela.

Neste artigo, abordaremos vários aspectos do assunto. Boa leitura!

Afinal, o que é a trombofilia?

Brevemente, pode-se definir a condição como uma predisposição para desenvolver trombose. Isso porque existem anomalias no organismo que prejudicam e alteram o sistema de coagulação sanguíneo.



O tromboembolismo venoso (TEV), com base em estudos científicos da medicina molecular, é uma desordem de fatores genéticos atuando juntamente com fatores externos.



Por isso, a identificação desta condição se dá, principalmente, por meio de exames genéticos e moleculares. Uma boa opção para descobrir se o paciente possui ou não trombofilia é o aconselhamento genético.



Já em caso de suspeita de formação de trombos, que caracteriza a trombose em si, são necessários exames diversos, tais como: de imagem, sanguíneos e ressonâncias. Além de tratamentos, uso de remédios, consultas regulares ou até mesmo internação.

Quais as causas da trombofilia?

Existem fatores variados que podem causar trombofilia, mas eles podem ser divididos em dois tópicos: as causas adquiridas e as causas genéticas. Confira o detalhamento e os exemplos de cada um abaixo!



Causas genéticas

São causas baseadas na genética do indivíduo, podendo ser também hereditárias. Ou seja, a transmissão dos genes acontece de pais para filhos. Veja as possibilidades:



• Deficiências nos anticoagulantes presentes no corpo, como por exemplo, as proteínas C e S;
• Mutação no Fator V de Leiden, na qual o fator V é resistente à proteína C;
• Concentração acima do normal do aminoácido homocisteína;
• Presença de mutação no gene da protrombina.

Causas adquiridas

Diz respeito a aspectos diversos da saúde, ou seja, com influência de característica, hábitos e do ambiente externo. Alguns exemplos são:



• Tratamentos hormonais ou uso de anticoncepcionais;
• Gestação;
• Varizes;
• Idade avançada;
• Tabagismo;
• Obesidade;
• Câncer e tumores malignos;
• Excesso de tempo deitado ou sentado;
• Doenças cardiovasculares.

Quais as possíveis complicações?

Como mencionado, a trombofilia é uma condição que pode se desdobrar em outros quadros clínicos. As principais afetadas são mulheres e gestantes, mas isso não significa que o mal não acometa também os homens.



Em muitos casos, a identificação só acontece quando há a formação do trombo. Afinal, pode se tratar de uma condição silenciosa ao longo da vida. Listamos abaixo as principais complicações e quais sintomas as acompanham. Leia com atenção!

Trombose Venosa Profunda (TVP)

É caracterizada pela formação de um ou mais trombos em alguma veia do corpo. Nesse sentido, é mais comum que ocorra nos membros inferiores, como por exemplo as pernas. Os principais sinais de alerta são vermelhidão, inchaço, além da sensação de aumento de temperatura no local ou em todo o corpo.

Trombose Arterial

Neste caso, estamos falando da formação de trombos nas artérias. Se o trombo forma-se em qualquer artéria do cérebro, o diagnóstico considera que ocorreu um Acidente Vascular Cerebral, ou como é chamado comumente, um AVC. Alguns sintomas nesta situação são dor de cabeça intensa, visão ou fala prejudicadas e, em casos mais graves, perda de movimentos.

Trombose Hemorroidária

É a formação de trombos na hemorroida, ocasionando o surgimento de um nódulo na região anal. Por consequência, há uma dor severa na região.

Embolia pulmonar

Ocorre quando o trombo se desloca até o pulmão, fazendo com que o tromboembolismo venoso se apresenta nesta área. Devido ao sistema respiratório, o principal sintoma é a insuficiência respiratória. Em alguns casos, o quadro pode levar a morte.

Como prevenir e tratar?

Em primeiro lugar, deve-se optar pela prevenção ao desenvolvimento da trombose. Sendo assim, em caso de suspeitas, histórica na família ou no momento de planejar uma gestação, o mais recomendado é procurar auxílio médico para atestar se a trombofilia está ou não presente.



As recomendações gerais, tanto para quem tem chances de desenvolver trombose ou desconhece as possibilidades, são:

• Não ficar muito tempo parado, prestando atenção em viagens, principalmente de avião buscando formas de alongar as pernas;
• Conforme orientação médica, fazer uso medicamentos anticoagulantes em caso de cirurgias e internações;
• Gestantes devem ter cuidados específicos, acompanhadas por especialistas;
• Evitar a automedicação, principalmente mulheres que tomam anticoncepcionais e, se possível, realizar exames médicos para receber orientações sobre o melhor medicamento do profissional;
• Controlar de doenças e fatores que aumentam o risco de formação de trombos, como os citados neste artigo.



Já o tratamento, caso a trombose ocorra, deve ser indicada por uma equipe de especialistas multidisciplinar, podendo incluir médicos, psicólogos e fisioterapeutas. 



As principais formas de tratamento são: uso de remédios anticoagulantes, internação e observação do paciente, realização frequente de exames de imagens, laboratoriais e clínicos com base no período determinado pelo médico para observar o coágulo e o sistema sanguíneo.



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