Em um mundo onde a busca por um padrão de beleza é constante, o transtorno alimentar acaba se tornando uma doença muito comum em busca do corpo perfeito. O paciente que desenvolve essas doenças, passa a colocar suas emoções nos alimentos.
Mais comum entre as mulheres, essa doença está se expandindo, não é à toa que no último
Congresso Brasileiro de Psiquiatria (CBP), contou com uma sessão especial para discutir as diferentes formas que se manifestam os transtornos alimentares.
Especialistas afirmam que a origem dessa doença está associada a uma série de fatores psicológicos como ansiedade, depressão ou estresse. O transtorno alimentar causa danos à saúde e, por isso, sua abordagem é de extrema importância.
Pensando nisso criamos esse artigo para você conhecer os diferentes tipos de transtorno alimentar e saber quais os melhores tratamentos. Acompanhe.
De acordo com uma pesquisa realizada pela Associação Americana de Psiquiatria, um por cento da população mundial – cerca de 70 milhões de pessoas – sofrem com transtornos alimentares. Contudo, sua origem pode ser causada por uma variedade de fatores e um deles pode ser genético.
Evidências hereditárias ligadas a transtorno alimentar foram descobertas através de pesquisas científicas envolvendo gêmeos que foram separados no nascimento e adotados por famílias diferentes.
A descoberta foi a de que, se um gêmeo desenvolve um distúrbio alimentar, o irmão tem cerca de 50% de probabilidade de desenvolver também. Mas ainda há necessidade de maiores conclusões a serem realizadas sobre a temática.
Demais fatores que desencadeiam os transtornos alimentares são:
O primeiro passo para que possamos ajudar pessoas que sofrem de transtornos alimentares, ou saber se estamos enquadrados em um quadro clínico, é conhecer os diferentes tipos desses distúrbios. Por isso, separamos os 3 conceitos mais comuns. Acompanhe:
Os pacientes que sofrem de anorexia tendem a se avaliar com excesso de peso, ainda que suas condições físicas estejam abaixo do ideal, ou seja, se sentem obesos apesar de não estarem nessa condição.
Nessa ótica, os anoréxicos diminuem a quantidade de ingestão de alimentos, fazendo dietas loucas, exagerando nos exercícios físicos para emagrecer, utilizando até mesmo diuréticos ou laxantes, o que acabam desencadeando outras doenças como desnutrição, desidratação, e assim por diante.
A anorexia, como os demais transtornos alimentares, são uma das
doenças mais comuns entre as mulheres, e geralmente se inicia na adolescência ou em adultos ainda jovens, e é a mais conhecida dos demais transtornos alimentares.
A bulimia também é bastante conhecida e tem por sua característica, pessoas que comem quantidades exageradas, principalmente alimentos industrializados como doces, hambúrgueres, refrigerantes, entre outros; e em seguida, são acometidos por vômitos forçados, uso de laxantes e diuréticos, jejum e exercícios físicos excessivos.
Diferente da anorexia, normalmente os pacientes com esse transtorno alimentar não são muito magras, bem pelo contrário, muitos ficam acima do peso e se incomodam bastante com esse feito.
Essa doença pode desencadear diversas enfermidades como refluxos e feridas no estômago devido aos vômitos excessivos, desidratação, inchaço, depressão, insônia e ausência de menstruação.
Pacientes que desenvolvem esse tipo de distúrbio alimentar sentem vergonha e desprazer na vida, devido ao comportamento bulímico, por isso a execução das práticas costumam ocorrer em segredo.
A compulsão alimentar é semelhante à bulimia no quesito da ingestão desenfreada de grandes quantidade de alimentos, porém a diferença é que não está acompanhada do vômito forçado.
Nesse quadro é mais comum encontrar pessoas obesas e com sobrepeso, pois a pessoa acaba perdendo o controle do que está comendo, e por culpa, vergonha e angústia, se sentem mal e iniciam diversas dietas restritivas, mas que não obtém sucesso e acabam por entrar em um ciclo vicioso.
A compulsão alimentar acaba desenvolvendo diversas doenças como obesidade, diabetes tipo 2, cálculo renal, dificuldades respiratórias, problemas emocionais como depressão, ansiedade, entre outros.
O tratamento deve ser multidisciplinar, com um trabalho em conjunto de profissionais como psicólogos, psiquiatras e nutricionistas. Os médicos, especializados em transtornos alimentares, devem trabalhar com o paciente e sua família para que consigam encontrar a raiz do problema.
Além disso, é importante lembrar que transtornos alimentares colocam o indivíduo num quadro clínico que inspira cuidados. Não há um consumo correto de nutrientes e sais minerais, podendo acarretar problemas sérios de saúde, ou desenvolver outras
doenças psicossomáticas ou, até mesmo, levar à morte.
O tratamento para transtornos alimentares vai variar de pessoa para pessoa e da gravidade do caso. Mas, é muito importante que haja um acompanhamento especializado tomando todos os cuidados possíveis.
Pessoas que sofrem com transtorno alimentar estão passando por um momento muito difícil. Isso porque, não somente estão infelizes com aspectos físicos do corpo, mas também tem o emocional abalado por tudo isso. Ou seja, são muitos sentimentos ao mesmo tempo. Entre eles estão proibições, culpas e medos. Esses sentimentos podem estar ligados à depressão, diminuição da autoestima, ansiedade e outros. Por isso, é muito importante que essas pessoas busquem tratamentos psicológicos e tenham apoio de familiares e amigos.
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