Você já ouviu falar na campanha do Novembro Azul? É nesse mês que os meios de comunicação e diversas instituições chamam a atenção do público masculino quanto à importância de cuidar da própria saúde.
Especialmente quando o assunto é detecção precoce do câncer de próstata, a segunda maior causa de morte oncológica no Brasil, atrás somente do câncer de pele.
A campanha Novembro Azul teve início em 1999, na Austrália, quando um grupo de amigos decidiram deixar o bigode crescer, como estratégia para chamar a atenção quanto à necessidade de se cuidar.
O grupo realizava ações e, o que arrecadava, era doado a instituições. Anos mais tarde, em 2004, foi criada a
Movember Foundation Charity (Movember seria a junção da palavra
mustache, que significa bigode, com
november, tradução de novembro, para o inglês).
Dessa forma, o bigode e a cor azul tornaram-se símbolos da campanha, que foi trazida para o Brasil pelo Instituto Lado a Lado Pela Vida, em parceria com a
Sociedade Brasileira de Urologia.
Apesar da expectativa do diagnóstico de 65 mil novos casos de câncer de próstata em 2021 (dado do Instituto Nacional do Câncer), é preciso dizer que 90% dos casos têm chance de cura, se descobertos no início.
Então, invista no cuidado com a sua própria saúde e saiba mais sobre os exames de prevenção e como tratar o câncer de próstata.
A próstata é uma glândula que faz parte do sistema reprodutor masculino. O órgão é responsável pela produção de sêmen, que nutre e faz o transporte dos espermatozóides.
A próstata está localizada abaixo da bexiga e à frente do reto e é atravessada pela uretra, canal pelo qual passa a urina. O câncer de próstata é considerado um câncer de terceira idade, já que
75% dos casos acontecem em homens com mais de 65 anos.
O aumento de casos nos últimos anos está relacionado com uma maior consciência da população em geral da própria saúde, além da realização de exames diagnósticos com maior frequência.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, o paciente deve começar a realizar os exames para detecção do câncer aos 50 anos.
Estão entre o grupo de risco homens afrodescendentes, homens com excesso de peso e que tenham familiares de primeiro grau com ocorrência de câncer de próstata (pai ou irmão). Esse grupo deve começar a
realizar os exames preventivos a partir dos 45 anos.
O câncer de próstata é um câncer difícil de detectar, pois na fase inicial não apresenta quase nenhum sintoma.
O paciente deve ficar atento à dificuldade de urinar (demora para começar e terminar), ou a necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite.
A diminuição do jato de urina e dor/ardor ao urinar ou ao ejacular, além da presença de sangue na urina ou no sêmen, são alguns dos sintomas do câncer de próstata.
Os sintomas são parecidos com os de uma infecção urinária
(para saber mais, acesse o conteúdo
Infecção urinária: dos sintomas ao tratamento).
Na fase avançada, o paciente pode apresentar dor óssea e, em casos extremos, insuficiência renal.
O exame mais comum para detecção precoce do câncer de próstata é o exame de toque, além do PSA (Antígeno Prostático Específico), feito por meio de um exame de sangue. Esse exame avalia a produção de glicoproteína pela próstata e, dependendo do resultado, pode demonstrar alguma alteração que indica a ocorrência de câncer.
Já o toque retal permite ao médico avaliar a presença de nódulos ou tecidos endurecidos na superfície prostática.
Apesar de ser um pouco desconfortável e até tabu para muitos homens,
esse exame é fundamental para a avaliação do especialista e ajuda a decidir qual o melhor tratamento.
O diagnóstico definitivo de câncer de próstata é feito por meio de uma biópsia, guiada por uma ultrassonografia, indicada de acordo com o resultado do exame de toque e da mensuração do PSA.
Outros exames que podem ser realizados para avaliar a ocorrência de tumores nos ossos próximos à próstata são a ressonância magnética e a cintilografia óssea.
Um exame mais moderno que vem sendo aplicado é a ressonância multiparamétrica, que avalia a anatomia e morfologia da próstata, além da vascularização da lesão.
Se o tumor está confinado à próstata, o médico urologista irá sugerir a cirurgia, acompanhada de radioterapia. Porém, se há metástase (quando o tumor se espalha para outros órgãos) a terapia hormonal é o tratamento mais indicado.
Alguns fatores de risco para a ocorrência do câncer de próstata são:
Fique atento a esses pontos e, se você tem mais de 50 anos ou está dentro do grupo de risco, procure um urologista!
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